No país onde mais de 10% da população economicamente ativa está desempregada, sobram vagas por falta de qualificação.
A pesquisa-sondagem apontou que metade das empresas industriais no Brasil tem problemas relacionados à falta de qualificação profissional A maior queixa dos empreendimentos é a falta de programas específicos para o aprimoramento. Com a escassez de profissionais treinados, mais de 70% das empresas criam alguma política de retenção dos funcionários. Desde a valorização do salário aos benefícios "extra contracheque".
Muitos problemas são causados por falta de profissionais preparados. As dificuldades atingem principalmente as pequenas empresas. Cerca de 60% delas enfrentam algum problema. Na Região Centro-Oeste 64% dos grupos de negócios aponta a falta de qualificação como um tema preocupante. Quando o assunto entra nos segmentos de mercado, os setores que apresentam mais problemas são: álcool (76%), vestuário (75%), outros equipamentos de transporte (71%), indústrias extrativas (71%), maquinas e equipamentos (70%) e veículos automotores (67%).A falta de qualificação pode acontecer em maior ou menor escala dentro das empresas. Segundo a sondagem da CNI, 68% das empresas disseram que a área de produção é a mais atingida pela ineficiência de serviço.
Em 2007 mais de 90 mil vagas de empregos no Brasil não foram ocupadas pela falta de profissionais qualificados. Esta foi a conclusão da pesquisa Demanda e Perfil dos Trabalhadores Formais no Brasil, divulgada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O estudo aponta que sobrarão 25 mil vagas na indústria química e petroquímica, mais de 23 mil na indústria de produtos de transporte, 21 mil na indústria de produtos mecânicos, e mais de 20 mil vagas na indústria extrativista mineral.
Para o presidente do (Ipea), Marcio Pochmann, o Brasil vive em uma contradição, uma vez que existem aproximadamente nove milhões de brasileiros em busca de emprego. Para Pochman, a oferta de empregos é fruto de um crescimento econômico constante apresentado pelo País nos últimos anos. Porém, a falta de mão-de-obra qualificada demonstra incapacidade de planejamento.
No início deste ano, vagas como de analistas de sistemas, mecânicos de ar condicionado e refrigeração e supervisores de produção foram alguns exemplos profissões carentes de gente qualificada. Há 202 vagas de emprego em aberto.
Em meio a este contexto, mais de 80% das grandes empresas tomaram a iniciativa de envestir em plano de carreira, proporcionando cursos de qualificação por meio de parcerias a exemplo da empresa (.....) ou cursos universitários contribindo integral ou parcialmente com os custos.
Fontes: Gov do Estado de São Paulo / Radioagência Notícias do Planalto
Cofecon – Conselho Regional de Economia
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